Divido-me entre aquilo que sou e o que quero ser, indecisa entre mudar ou continuar no meu ritmo acomodado e autodestrutivo de certa forma.
Questiono o porquê de ter que crescer alimentando uma crescente ansiedade que só se desvanece quando me abstraio da minha própria vida. Às vezes, ser um ser consciente é mais complexo do que parece. A noção do mundo e da relação que se tem com ele é uma constante luta entre frustrações e pequenas vitórias; um pouco como num jogo de crianças, é sempre mais fácil de levar adiante quando se tem bom perder. Seria mais fácil ser um tolo inconsciente, sem noção do perder ou do ganhar, mas não é o que nos ensinam.
Escolho a parte de mim que quer mudar e ponho de lado a competição, pode ser que seja mais positivo esquecer todas estas analogias sem sentido e fechar o computador, ignorando os desabafos e exibições alheias em redes ditas sociais.
Silencio a minha mente por momentos e percebo que todo este texto é uma confusão mental.
Espero que tenham gostado deste texto, até porque já não escrevia nada há um tempo.
Beijinhos
Beijinhos

